Década da Ação é impulso à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável
Dez anos. Este é o prazo que todos os países-membros das Nações Unidas têm para cumprir as 169 metas dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Em setembro de 2019, líderes globais lançaram em Nova Iorque a “Década da Ação”, um movimento que teve início este mês para acelerar o alcance dos ODS no mundo todo.
Adotados pela comunidade internacional em 2015, os ODS são um pacto global para criar um futuro em que ninguém seja deixado para trás. Englobam todos os aspectos do bem-estar humano e do planeta, e são um chamado para erradicar a pobreza, proteger a Terra e garantir que todas e todos possam viver em paz e prosperidade.
Dez anos. Este é o prazo que todos os países-membros das Nações Unidas têm para cumprir as 169 metas dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Em setembro de 2019, líderes globais lançaram em Nova Iorque a “Década da Ação”, um movimento que teve início este mês para acelerar o alcance dos ODS no mundo todo.
Adotados pela comunidade internacional em 2015, os ODS são um pacto global para criar um futuro em que ninguém seja deixado para trás. Englobam todos os aspectos do bem-estar humano e do planeta, e são um chamado para erradicar a pobreza, proteger a Terra e garantir que todas e todos possam viver em paz e prosperidade.
A Agenda 2030 é complementada pelo Acordo de Paris para o clima, no qual os 196 países-membros das Nações Unidas e a União Europeia se comprometeram a limitar o aumento da temperatura global em 2 graus Celsius em comparação com os níveis pré-industriais.
Todos os países signatários do Acordo de Paris também se comprometeram a adotar as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, na sigla em inglês), que os ajudará a cumprir essa meta.
A mobilização de recursos financeiros, o aumento das capacidades nacionais e o fortalecimento das instituições, em diferentes níveis, também são ações fundamentais para o alcance do desenvolvimento sustentável nos próximos anos, com foco em não deixar ninguém para trás.
Entretanto, são necessárias ações mais contundentes na medida em que entramos na nova década, lembrou o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Poucos países fizeram as mudanças necessárias para manter as promessas feitas na época da adoção da Agenda 2030.
“Precisamos pensar em novas formas para acelerar as ações para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para garantir que aqueles que estão mais para trás alcancem as metas”, afirmou o presidente da Assembleia Geral da ONU, Tijjani Muhammad-Bande.
A Cúpula de Desenvolvimento Sustentável de 2019 – a primeira desde que a Agenda 2030 foi adotada – trouxe planos concretos de ação rumo ao cumprimento das metas dos ODS.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, registrou na cúpula o progresso feito por governos que começaram a integrar os ODS às suas políticas nacionais. No entanto, disse que conflitos, crise global do clima, violência de gênero e crescentes desigualdades estavam segurando os avanços. De acordo com Guterres, “precisamos redobrar nossos esforços agora”.
Líderes globais, então, anunciaram a “Década de Ação”, que se inicia agora em 2020. O foco é acelerar o progresso global rumo ao desenvolvimento sustentável até 2030.
Mudança do clima
A mudança global do clima é uma das principais barreiras para o cumprimento de quase todos os objetivos globais. O relatório “The Heat is On”, lançado em 2019 pela Convenção-Quadro da ONU sobre a Mudança do Clima e o PNUD, destaca que há diversos sinais, em todas as partes do planeta, de que diferentes nações enfrentam os efeitos adversos da mudança do clima.
O documento também aponta que nações desenvolvidas focadas na redução das emissões de gases de efeito estufa no longo prazo precisam adaptar suas estratégias para respostas rápidas, por meio de planos de curto prazo. Três pontos são destacados pelo relatório para reverter o atual quadro: dados de qualidade, conectar com as metas dos ODS as ações de combate à mudança do clima e monitorar o progresso das iniciativas.
Da ONU Brasil (15/01/2020)